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Arquitetos: Woods Bagot
- Área: 9000 m²
- Ano: 2015
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Fotografias:Trevor Mein
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Fabricantes: Herman Miller, Bene, Briggs Veneers, Coffee and side table, Fritz Hansen, Kvadrat, Living Edge, Punt Mobles, Schiavello, Stellar works, Vitra, Wilkhahn
Descrição enviada pela equipe de projeto. A forte linguagem arquitetônica do edifício icônico da "caixa de dinheiro", construído em 1916, do Banco Commonwealth proporciona uma base sólida que inspirou o projeto para o novo local de trabalho da Challenger. Criando 9.000 metros quadrados de espaços de trabalho em quatro pavimentos, o projeto de Woods Bagot teve como objetivo unir as pessoas. Estratégico na concepção e desenho, o projeto fomenta o alinhamento para fazer crescer a capacidade de organização alinhada aos objetivos da empresa. Olhando para o passado para criar um espaço de trabalho do futuro, os pavimentos compreendem estações de trabalho individuais e baseadas em projetos, espaços de reunião semi-abertos, e pequenas salas de reunião privadas que podem ser reservadas.
Todd Hammond, o arquiteto principal dos projetos do escritório Woods Bagot Workplace Interiors em Sydney, disse que a proposta cria um local de trabalho com longevidade, que aproveita o caráter patrimonial do edifício, enquanto presta uma homenagem ao futuro, assim como à juventude e a inovação da Challenger.
"Ajustar um edifício histórico significa que a aproximação ao projeto ocorre de uma forma diferente. Ao mesmo tempo que implementamos a funcionalidade no núcleo de nosso conceito, o vazio patrimonial existente estabelece um ponto de partida fundamental para centrar o coração do projeto".
Dividido por múltiplos locatários, o vazio é complementado por uma escada envidraçada, característica que contribui com a estética diferenciada do espaço. A escada conecta os quatro pavimentos da Challenger, proporcionando ligações físicas e visuais em toda a empresa. Incluindo construção de aço revestida em madeira da Australia Blackbutt, a escada encontra-se adjacente ao vazio, com corrimãos de vidro que permitem uma imagem altamente transparente, que faz referência aos objetivos da organização.
"Felizmente, trabalhando com um cliente ágil como a Challenger, o valor cultural da inserção da escada na placa de piso foi rapidamente compreendido. Trabalhamos para aumentar o vazio nos pavimentos da empresa para que a escada não interferisse na marca patrimonial do edifício.", complementou Todd.
"Separada do vazio patrimonial existente, uma caixa de madeira de quatro pavimentos oferece uma moldura para a escada, onde é possível sentar-se, elevando, assim, a função de tornar-se uma proposta chave da integração da organização, a conectividade e o bem-estar.".
O aspecto dos interiores encarna, tanto a arquitetura patrimonial, quanto a reutilização moderna do edifício. Levando em conta cuidadosamente a experiência do cliente e dos empregados, a linguagem dos detalhes é refinada, enquanto os ambientes foram mantidos aconchegantes para criar uma recepção de boas-vindas a funcionários e visitantes.
Ao entrar, os clientes e visitantes são apresentados ao espaço através do balcão de entrada personalizado na recepção, que oferece uma integração tecnológica perfeita. Localizada no segundo pavimento, a recepção difunde-se em uma área de reuniões internas, reuniões sociais e apresentações. Localizada ao lado da cafeteria, da cozinha de qualidade comercial, e da parede verde viva, a área de reunião proporciona uma área dinâmica, que funciona no centro de intercâmbio de informações.
Ao longo da reforma, o leque de acabamentos foi resultado da paleta de inspiração patrimonial, utilizando pedras naturais e envidraçamento texturizado. Azulejos e telhas cerâmicas, junto a acabamentos de bronze e tijolos de vidro fazem referência ao passado, enquanto o mobiliário contemporâneo permite a funcionalidade moderna, detalhada considerando a superposição do patrimônio.
A natureza repetitiva e articulada do espaço conecta-se às características patrimoniais do edifício. As vigas de madeira e painéis de cobertura decorativos replicam o padrão de envidraçamento patrimonial, mantendo, ao mesmo tempo, uma sensação moderna. O motivo geométrico na cobertura da recepção foi inspirado nos vitrais originais das janelas. Salas de reunião antigas direcionadas aos clientes também encontram-se no segundo pavimento e receberam pintura Harbour Bridge com perfis de aço, em referência à estética patrimonial e ao contexto local de Sydney.
Levando em conta a eficiência do local de trabalho e o bem-estar dos funcionários, o novo espaço de trabalho da Challenger equilibra delicadamente a colaboração e a necessidade de privacidade, o que facilita um ambiente produtivo, que gera compromisso e permite a conectividade dentro da comunidade Challenger.